Para que o Estádio João Marcatto possa sediar os jogos do Campeonato Catarinense da Divisão Especial, a diretoria do Juventus precisará fazer algumas adaptações, já que o Ministério Público negou o laudo do clube e solicitou algumas mudanças. Entre as mais importantes estão a instalação de luzes de emergência nas saídas, aumento da grade que separa o espaço das torcidas e identificação da entrada para os torcedores adversários. O clube pretende erguer um muro separando os espaços. Outra exigência, que será cumprida a longo prazo será a adequação do estádio nas normas de acessibilidade. De acordo com Antonio Silvério, presidente da AGS Esportes, o plano é construir um espaço destinado aos deficientes físicos.
Mas o problema não é apenas do Juventus. De acordo com assessoria de imprensa da Federação Catarinense de Futebol, todos os dez clubes inscritos no campeonato tiveram algum problema no laudo, sendo a maioria em caso de engenharia. Está marcado para hoje, às 15h30, uma reunião na Academia da Polícia Militar, em Florianópolis, que decidirá o prazo que os clubes terão para se adequarem e uma nova data de início do campeonato. Participarão da reunião, os representantes das equipes, além da Polícia Militar, Corpo de Bombeio, Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), Vigilância Sanitária e Ministério Público, responsáveis pela liberação dos estádios.
O treinador do Juventus, Nino, comentou que a mudança de planos vai “quebrar a empolgação dos jogadores”, mas assim terá mais tempo para a chegada de reforços, como o atacante Roberto, que vem do Iraty, do Paraná. O atleta se apresenta no Moleque Travesso assim que terminar o campeonato paranaense.
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